quinta-feira, 21 de maio de 2009

Doideras

Tenho muitas vezes a nítida certeza de que me decifrar será algo inalcançável. Não que esta busca me assuste, muito pelo contrario é algo que me instiga e muito. Porem me da em um breve contraste de tudo que busco, momentos de uma solidão extrema, que vai alem da que agrada a pobres e loucos mortais como eu. Não uma solidão de pessoas, que em alguns momentos da vida é exatamente o que precisamos para que possamos nos ouvir, ouvir em nosso próprio silêncio. Porem a solidão que vos digo agora é algo mais intenso, mais perturbador, uma solidão que não cabe perguntas e não cabem pretensões de respostas. Só um sentir-se só em pensamento, sentimentos, ideais, desejos, Amor... Um sentir-se só sem sentir falta porque não sei exatamente o sentido de estar assim. Num breve texto de Marta e venho citando ela em alguns relatos já aqui. Lembro-me de algo como; “se suas metas estão se tornando algo inalcançável diminua.” E quando se sente perdido o que se há de fazer? Não posso gritar por não ter o que desejo, os tenho quase sempre. Mas há dentro de mim uma ânsia de mais, uma sede de diferenças que transforma a minha vida em uma incessante busca de coisas que talvez não existam. Creio que estou me perdendo em pensamentos e assim me perco também em “saber explicar o que quero dizer.” Sinto que cada pessoa que conheço me oferece uma pagina de sua vida, onde certamente escreverei algo de impacto que as marcara, ainda que em meu livro mesmo com tantas belas palavras vejo paginas em branco. O meu viver parece sempre mais do que o que já vivi. Sinto-me hoje com 80 anos. E como algo inimaginável, depois de reler algumas vezes estas poucas linhas, trago em mim uma suposição. O momento de deixar laços se aproxima, “o romper do cordão umbilical” chega-se um momento em que é preciso tomar decisões por si só, caminhar sozinha e isto deve mesmo apavorar.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Hoje

Sabe um daqueles dias que você faz um balanço de tudo que esta acontecendo? Hoje. Tentei inutilmente converssar com uma amiga da Net. Talvez se estivesse olhando para ela veria a cara de olha ela esta passando por uma crise adolecente...
Eu não deveria me surpreender, a verdade eu não me surpreendi. Nem sei se o que estava falando era exatamente o que sinto, nem sei ao certo o que sinto. Vivo dizendo que meus relacionaments são surpeficiais, mas se me fisesse a pergunta. O que você esta fazendo para mudar isso? Talvez não soubesse responder.
Talvez e este texto esta ficando mesmo cheio de talvezs. Eu realmente não tenha certeza de cada passo que dou em minha vida, porém não ha como ficar estatico e nem se deve recuar sempre. Então olhando a frente sempre, pesso ao Senhor que não desista de mim. E que me guie sempre pelo melhor caminho. Que as arvores que devem ser retiradas da estrada não levem junto, a minha esperaça, o meu amor pela vida e pelas pessoas, que estas não derrubem paredes solidas que as pessoas que me amam contruiram ao meu redor. Pesso senhor num estilo meio prece, que me perdooe pelos erros que venho cometendo e que me dê forças e garra para buscar o que relamente acredito. Devolve em mim a votade de viver intenssamente e buscar! A minha vida esta em tuas mãos.
E amanha sera um novo dia!
Bjus

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Encantei-me

È incrivel como estou me descobrindo com a Martha Medeiros, coisa que recentimente acontecia com Paulo Coelho, que alias esta presente na minha pratileira sempre. Porem a Martha ultimamente tem tomado minha cabiceira.

E não é exatamente assim que nos comportamos, diate sempre da janela de nossas vidas sempre de costas para o que esta acontecendo no presente, de olho no futuro esquecemos do presente. Perfeito Martha.

Como somos seres inacreditavelmente competentes a evolução, vamos que vamos evoluindo sempre.

E quero hoje mais do que nunca viver a minha história de amor como a mais linda e a mais perfeita que ja conheçi, porque ela a minha história.

Hoje como numa sucessão de dia interminaveis. Li e aprendi algo mais com a Martha, namorei um pouquiho pelo telefone, fiz planos... Preferi os lencois que o asfalto. Dia friu. A procura de um bom livro.

Comecei a Menina que Roubava Livros, deixe-me confessar em off, que livrinho chato. Simples assim.


E por hoje é só.

Por Martha Medeiros

Outro dia um homem escreveu uma carta comovente.
Para um site de mensagens...
Dizia ter vivido 12 anos ao lado de uma mulher.
Excetuando-se aquele período de paixão
Que caracteriza todo início de relacionamento,
O resto do tempo que passaram juntos
Foi pouco estimulante.
Almoçavam juntos, viajavam de vez em quando,
Transavam regularmente, riam das mesmas piadas,
Mas a verdade é que
Ele não prestava muita atenção nela.
Havia se acostumado com sua presença.
Até que um belo dia ela pediu as contas.
Arrumou a mala e se foi.
Cansou de não ser percebida.
E só aí ele caiu em si.
Disse-me este senhor que bastou
Dez minutos longe dela para descobrir
O quanto a amava.
Durante os 12 anos de convívio,
Ele estava mais preocupado com
As seduções externas:
Trabalho, futebol, e sim, outras mulheres,
Ainda que passageiras.Por um erro de avaliação, ele
não considerava que
Aquele almoçar junto, viajar junto,
Transar e rir das mesmas piadas
Pudesse ser também chamado de amor.
O amor que ele via anunciado nas revistas
E o amor que os seus amigos
Diziam estar vivenciando
Pareciam muito mais verdadeiros do que
Aquele amor que ele tinha em casa,
Desglamurizado,
Com cenas que pareciam em preto e branco.
"Sou uma besta", ele concluiu.
Somos, meu amigo, todos umas bestas.
A gente pode estar vivendo uma relação tranqüila,
satisfatória e afetiva,
Mas sempre tem a maldita janela
Nos chamando lá para fora,
Iludindo a gente de que há algo mais tentador,
Mais desafiante do que aquilo que temos nas mãos.
Como muitos ganhadores de loteria
Que continuam a jogar,
não nos basta o quão rico já estamos:
Queremos mais.
E de olho no futuro,
Desprezamos o que temos de melhor,
O presente.
É difícil descobrir tarde demais
Que se ama alguém.
Além da dor da saudade,
Tem a dor de ter sido estúpido.
Damos valor às pessoas apenas
Quando elas não estão mais por perto,
Os velórios chorosos estão aí para provar.
Até inimigo sai falando bem do morto.
Só que o morto já não pode escutar.
Este homem não teve sua mulher de volta.
Decidida, ela tomou seu rumo.
"O que faço agora?
"Ele se pergunta. Sofra, meu caro.
O sofrimento é a melhor penitência
Para não reincidir no erro.
E da próxima vez,
Saia um pouco da janela.